sexta-feira, 11 de julho de 2014

Persistência...

Faz algum tempo que não venho deixar algumas palavrinhas por aqui... Mas nem sempre estamos com a inspiração necessária para o fazer, essa é a realidade.

Hoje apetece-me falar um bocadinho por aquilo que luto, e ainda quero um dia conquistar...

Ao longo da minha vida foram surgindo objectivos, uns concretizaram-se, outros nem por isso.

Alguns como não dependiam unicamente de mim, fui obrigada a deixa-los para trás. Não é que tenha desistido deles, mas simplesmente não eram prioritários.

Outros, felizmente, consegui conquistar e fazem-me muito feliz hoje em dia.

Depois existem aqueles pelo qual ainda quero lutar, por valerem a pena...

Todo o caminho que tem sido traçado não tem sido fácil, e quantas vezes baixei os braços por parecer algo inatingível... Mas sempre ouvi dizer, que tudo aquilo que dá trabalho, maior será a recompensa um dia... Não duvido. E hoje, tenho a prova disso!

Persistir é o caminho mais certo para se vencer na vida. E mesmo assim, o importante não é vencer todos os dias, e sim nunca deixar de lutar por aquilo que se deseja!









terça-feira, 27 de maio de 2014

Pessoas especiais!

Hoje deu-me vontade de falar sobre "aquelas" pessoas.

Pessoas que entraram na minha vida.
Pessoas que saíram dela.
Pessoas que ainda permanecem...

Mas que apesar de tudo, são, foram, e sempre serão especiais na minha vida.

Por vezes coloco-me a pensar em como ao longo de toda a minha existência foram surgindo pessoas... Algumas permanecem, outras simplesmente se foram. Muitas nem sei o porquê! Mas uma coisa é certa, ficou muito delas em mim.

O tempo muda, as pessoas mudam e aquilo que foi ontem, já não é amanhã!

Voltar a rever essas mesmas pessoas, é um desejo. Pois se a saudade existe, é porque valeram a pena!
Mas isso, nem sempre é possível. Então, essas boas lembranças ficam guardadas na nossa memória, e quando a saudade bate, é lá que vamos, e recordamos todos os momentos felizes.

Às pessoas que ficaram, quero agradecer! Aos que se foram, agradeço por um dia terem-me deixado entrar na sua vida. 

Com elas, aprendi e cresci! Por isso, o meu obrigado.










segunda-feira, 19 de maio de 2014

A Mini Horta

Depois de alguns pedidos (alguns ainda não concretizados), hoje, finalmente, decidi falar da minha mais recente paixão...
Não é que agora deu-me para formar uma mini horta no meu quintal?!

Pois é, tudo começou por mera brincadeira. Assistia eu a um programa de televisão, quando entra no mesmo programa uma senhora a falar sobre hortas de varanda. Achei aquilo engraçado, ainda para mais usando materiais reciclados!

No dia seguinte, reparei que a minha mãe tinha umas caixas muito engraçadas onde tinham vindo os tão desejados morangos que por esta altura invadem os super mercados. Não seria esta a época deles, e como os adoro comer!!!
Coloquei as mãos à obra. Pintei, coloquei terra e lá fui eu semear umas plantas aromáticas.


Achei tão giro, que comecei a fazer "colecção" de caixinhas de transporte de morangos, como lhe chamo. E assim foi aumentando...


Primeiro a Salsa, depois o Cebolinho, as Malaguetas, a Hortelã e por fim os Coentros. Estava então formada a mini, mini horta de plantas aromáticas!

Todos os dias pela manhã lá ia eu curiosa ver como estava. O tempo entretanto melhorou, e o crescimento notou-se bem mais rápido. Não fosse ela necessitar tanto dos raios solares para fazer crescer o que estava plantado. 

Num mero acaso, numa simples conversa com alguém entendido no assunto, resolveu então oferecer-me, e assim desafiar, a cuidar de mais umas quantas coisas. Não hesitei, claro! E lá vieram uns morangueiros, uns pés de framboesa, de mirtilos, uns quantos tomateiros e umas alfaces. Boa, e agora? Onde vou meter tudo isto!!! Vasos, pois está claro. Não dá de outra forma. Abrir o chão, colocar terra nova, não era sem dúvida a melhor solução. Então, toca de arranjar uns vasos e colocar a uma altura em que pudesse manusear sem qualquer tipo de dificuldade. E ficou bem frisado, é para eu cuidar! Assim foi...

Aproveitei as grades de uma suposta varanda, coloquei umas floreiras com apoio, e lá consegui que parte da horta ficasse ao meu alcance.
Depois disso, veio o dilema das framboesas e dos mirtilos. Como faço agora? Muita pesquisa na net, e surgiu-me um site em que utilizavam as paletes para fazer móveis. Pronto, aqui estava a solução para o meu suposto problema. Não sendo eu dada à carpintaria, tive que recorrer aos serviços do meu pai para então fazer-me uma bancada que pudesse suportar todos aqueles vasos...  
Não foi de todo difícil de concluir esse meu desejo, mas deu trabalho! 




Ficou linda! E o mais importante, acessível. 
As caixas dos morangos, deixaram de existir por motivos físicos. Isto porque o facto de terem pouca profundidade não permitiam o desenvolvimento das plantas. No lugar deles, ficaram uns vasos coloridos que achei o máximo, e dão uma certa cor à coisa. 


Já concluída a parte da acessibilidade, comecei então a usufruir dela. Gosto do cuidar, do ver crescer... Saber que toda a atenção que lhe é dada por mim, mais tarde dará frutos!
Sempre admirei a natureza. Talvez agora, mais ainda, mas sem dúvida é uma actividade que nos deixa relaxados. 

A cor branca das minhas mãos e do meu rosto, virou dourado. Um bronze tímido, mas que já é notado. Isso porque os raios de sol que tem alimentado todas as minhas plantas, tem também alimentado a minha pele, e com isso deixando-me muito melhor em questões de humor. Eles lá dizem que o Sol deixa as pessoas mais felizes, e confirmo!

Escrevo este post, para vos dizer que estejam num apartamento ou numa casa com quintal; em cadeira de rodas ou não, é sempre possível arranjar algo que nos faça sentir bem. E porque não, usar a natureza como hobbie? No fim, ainda podemos usufruir de alimentos biológicos sem qualquer químico. Experimentem, eu recomendo!








sábado, 3 de maio de 2014

Para ti mãe, que hoje é o teu dia.

Hoje, 4 de Maio, sendo o primeiro domingo do mês, comemora-se o dia da Mãe.
Já fazia algum tempo que queria dizer algo sobre a pessoa mais importante na minha vida. E parece-me que hoje é o dia.

Não é que concorde muito que haja um dia no calendário para lembrar a importância deste ser, a que chamamos de mãe. Pelo contrário. Essa admiração deve ser feita todos os dias. Pois o amor que tem por nós (filhos) é demonstrado diariamente. Claro, falo de mães de verdade, que cuidam. 

Tu és dessas mães. És aquela mãe que permite dar e receber. Sem grandes palavras, consegues demonstrar ao teu jeito apegado e despegado ao mesmo tempo, o quanto nos amas. 
Quero muito agradecer o que tens feito por mim. Que não é pouco! 

Por tudo o que me ensinaste durante estes vinte sete anos. 
Por todas as tempestades já ultrapassadas e outras tantas que possam vir. 
Por todas as discussões intermináveis e os silêncios infinitos...
Por todas as minhas alterações de humor, dias de revolta, e momentos de tristeza.
Pelos momentos divertidos que passamos juntas, que nos proporcionam sorrisos, muitos sorrisos.
Pelas horas de sono que te tenho roubado para estares ao meu lado sempre que necessito. Assim como as horas que me dedicas para não ficar só. Pois sabes como prezo a tua companhia.
Pelos medos ultrapassados...
Pela coragem que me dás, sempre que o chão desaba...
Pela força que transmites.
Por abdicares da tua vida em prol da minha, e assim criámos uma vida juntas, em que eu sem ti, não sou nada.
E principalmente, pela extraordinária pessoa que és. 

Tenho tanto para agradecer...

Por tudo isto, e muito mais: OBRIGADA Mãe!









sábado, 1 de março de 2014

Mais um ano... e já são 27!

Pois é, ontem completei mais um ano de vida! 

Fazendo bem as contas são precisamente 27 anos; 324,04 meses; 1,409,02 semanas; 9,863,15 dias; 236,715,63 horas; 14,202,938 minutos e 852,176,280 segundos!!! 

E tanta coisa já aconteceu durante todo este tempo!


Neste dia, acabamos sempre por fazer uma breve reflexão sobre aquilo que já fomos, do que somos e principalmente, do que queremos ser. Os desejos pedem-se, com a esperança que se concretizem... e quantos já foram pedidos! Felizmente alguns deles concretizaram-se, outros nem por isso. Mas hoje, um deles, por mais anos que passem, esse tem de ser prioritário. Saúde! Sim, porque cada vez mais tenho a certeza que é com ela que tudo acontece. 

Além disso, também recordo pessoas. Aquelas que fazem parte da minha vida não estando perto e as que um dia tiveram que sair dela... A recordação de certos momentos vem à tona e deixam uma certa nostalgia! Mas a vida é assim mesmo, assim como traz, também nos leva. 

Contudo, o facto de fazer mais um aniversário, nem sempre nos deixa com um ar de felicidade, e eu que o diga! Quantas e quantas vezes, já desejei voltar uns quantos anos atrás. O tempo corre rápido de mais e pouco o valorizamos!!! Mas se pararmos para pensar, o avançar da idade traz-nos muita coisa positiva, como por exemplo a sabedoria e o crescimento. Posso concluir assim, que ao longo destes 27 anos, e por tudo o que já ultrapassei foi sem dúvida uma aprendizagem. Cresci bastante, e orgulho-me do que sou. Mas também sei, que ainda tenho muito para aprender...

Que venham muitos mais aniversários!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A minha grande paixão.

Hoje deu-me vontade de falar sobre a minha grande paixão, os animais.

Esta minha paixão não nasceu comigo, confesso. Quantas, e quantas vezes fugia com medo deles. Chegava a mudar de direcção ou até mesmo de caminho sempre que avistava algum.

Hoje, posso dizer que isso mudou, e o medo virou paixão. Sou aquela miúda que muitas vezes sonha em poder ter um terreno enorme e colocar lá todos os animais abandonados. Sei que por mais vontade que uma pessoa tenha em ajudar, é muito complicado chegar a todos, mas uma coisa é certa, se cada um de nós fizer algo, torna-se tudo muito mais fácil, começando pelo NÃO ABANDONO DOS ANIMAIS. Custa-me acreditar, como é possível haver pessoas capazes de tal barbaridade.
Felizmente com o passar dos anos, e graças às muitas instituições de ajuda animal, tem-se conseguido educar as pessoas sobre esta temática, mas ainda há muito a fazer. Parte-me o coração sempre que vejo ou tenho conhecimento que maltrataram um animal.

Mas como falei anteriormente, a partir do momento que comecei a gostar de animais, foi surgindo a possibilidade de os ter. Comecei pelos canários, periquitos, depois pelos peixes, até ter um gato. Mais responsabilidade! Para além de se ter um animal, também é ser-se responsável por ele.
Nessa altura vivia num apartamento, mas este tipo de animais permite ter-se num espaço mais pequeno, uma das coisas que se deve ter em conta na hora de requerer um animal. Entretanto, depois de alguns anos, ofereceram-me a Nina, uma caniche e como era frágil na altura de tão pequena.

Se já gostava de animais, com ela esse amor cresceu mais ainda…

Os animais ensinam-nos muito, e quero continuar aprender com eles. 




sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Em tempos, quando dançava.

Hoje vou falar sobre dança... Não é por acaso. Durante a tarde, ao fazer zapping, deparei-me com um programa que tinha como tema, a dança.

Não é a primeira vez que esta saudade de velhos tempos vem ao de cima. Por norma sempre que vejo algo relacionado com esta temática, sinto uma certa nostalgia. O gosto pela dança começou bem cedo. Infelizmente não surgiu a oportunidade de frequentar qualquer escola ou grupo profissional. Outros tempos.

Actualmente a oferta é mais variada e encontra-se facilmente. Seja uma cidade grande ou mais pequena. Mas ao entrar para a escola primária e depois para o ensino básico, fez-me conhecer colegas de turma com o mesmo gosto pela dança e formamos um pequeno grupo. Recordo-me como se fosse hoje. Esperávamos ansiosas pelos intervalos para treinar uma coreografia para apresentar numa das festas da escola.


Não só treinava na escola, como também levava a coreografia para treinar em casa e assim ficar na perfeição. Ainda hoje, depois de 13 anos, a minha mãe comenta em conversa (sempre que este tema vem à baila) as vezes que ela apanhava-me a dançar na sala. Não era algo que a preocupava. Sabia perfeitamente que a escola estava em primeiro lugar, e se estava ali, a dançar, era sinal que os trabalhos de casa já estavam feitos. Via-me dançar sem interromper, e como era feliz a fazê-lo. 

Com o acidente, as coisas mudaram. Não é que tenha deixado de gostar desta arte, sim, para mim a dança trata-se de uma arte. Como vibrei com os vários programas de dança que já passaram na TV portuguesa. Dá uma vontade enorme de sair da cadeira, agarrar alguém e fazer o mesmo, com classe e delicadeza, como as danças de salão. Ou até mesmo dançar com a típica rebeldia do Hip Hop. Enfim, dançar!


Não quero dizer com isto que não seja possível continuar a dançar na minha condição física, porque é praticável. Em 2008, ao estar pela segunda vez internada no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, tive o privilégio de conhecer o grupo de dança formado por pessoas que tinham algum tipo de deficiência. 
Em 2012, num encontro da Associação Salvador, pude comprovar novamente. Inclusive, conheci uma bailarina em cadeira de rodas e o seu par. E foi tão ou mais especial vê-los dançar. 

Se o meu destino em tempos seria ser bailarina, não sei. Mas que o bichinho da dança permanece dentro de mim, lá isso permanece.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Nina, a companheira.

Noite fria, lareira acesa, e lá está ela esticadinha à sua frente deliciada com o calorzinho. Faz-se silêncio por alguns segundos e já se ouve o respirar profundo, ou melhor, o ressonar, sim, os cães também ressonam. 

Contudo, não é um sono suficientemente profundo porque de vez em quando lá está ela a levantar o focinho para ver se a dona está por perto. E está.


A alguns centímetros de distância, sim, igualmente friorenta, mas com pouca vontade de dormir. Adoramos estar pertinho uma da outra, nem que para isso ela arrisque a colocar-se bem perto das rodas da minha cadeira, arriscando assim uma pisadela. Mas ela sabe que a dona está atenta e dificilmente a pisa. 

Já são 12 aninhos de convivência, sempre me conheceu assim, e fez da minha cadeira o seu porto de abrigo sempre que está assustada e não só. Quem vê acha um piadão. Sendo a frase mais dita: - Olha, lá vai a Nina de baixo da cadeira. Que engraçado. 

Sem dúvida ela é das melhores companhias, e por isso não podia deixar que o meu primeiro texto não fosse sobre ela, e bem o merece! 
Ela sente a minha falta, sei-o bem, mas tenho a certeza que ela também sabe a falta que me faz!